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Saiba como reconhecer e tratar a espasticidade

1 de agosto de 2018
Saiba como reconhecer e tratar a espasticidade

espasticidade é um dos muitos problemas musculares que podem afetar uma pessoa. Trata-se de um distúrbio que faz com que se tenha dificuldade de controlar os próprios músculos. Esse distúrbio modifica o tônus, fazendo com que, em geral, ocorra rigidez em membros como as mãos, por exemplo.

No dia a dia, a espasticidade é extremamente incômoda para o paciente, pois torna difícil a realização de atividades comuns. Dentre elas, comer, caminhar, amarrar os sapatos e algumas outras.

Caso você tenha esse problema ou queira saber mais sobre o assunto, confira as causas, os sintomas e os tratamentos neste post!

Causas da espasticidade

A espasticidade não chega a ser uma doença em si, mas sim uma consequência. Suas causas estão diretamente relacionadas a questões neurológicas. A falta de equilíbrio entre o sistema nervoso central e os músculos ocasiona os incômodos identificados por quem enfrenta o distúrbio.

Por esse motivo, é comum que as pessoas que tiveram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) possuam um grupo muscular retraído, sendo, muitas vezes, um lado inteiro do corpo. Além do AVC, outras doenças resultam na espasticidade, como:

  • Paralisia cerebral;
  • Esclerose múltipla;
  • Doença de Krabbe;
  • Esclerose Lateral Amiotrófica;
  • Outras lesões cerebrais e medulares.

Sintomas da espasticidade

Os sintomas da espasticidade são os frequentes espasmos dos músculos, contrações, encurtamento ou outros movimentos anormais. O maior incômodo é deixar, em alguns casos, a estrutura muscular em uma posição fora do comum, causando dores na pessoa acometida pelo problema.

Graus

A espasticidade costuma ser medida em graus, conforme a Escala de Ashworth Modificada:

Grau 0: tônus normal;

Grau 1: leve aumento do tônus muscular com mínima resistência no fim do movimento;

Grau 1+: leve aumento do tônus muscular com mínima resistência em menos da metade do movimento;

Grau 2: aumento mais marcado do tônus muscular na maior parte do movimento, mas a mobilização passiva é efetuada com facilidade;

Grau 3: considerável aumento do tônus muscular, mas a movimentação passiva é efetuada com dificuldade;

Grau 4: segmento afetado rígido em flexão ou extensão.

Tratamentos para espasticidade

Existem algumas opções de tratamento para a espasticidade. Uma delas é o uso de uma combinação de remédios que relaxam os músculos e diminuem a transmissão de estímulos para eles. Outra opção são as injeções de toxina botulínica que reduzem a rigidez dos músculos, facilitando o tratamento.

Também é bastante utilizada a fisioterapia. Realizadas mais de uma vez por semana, as sessões auxiliam na preservação das articulações e na prevenção de complicações maiores. Os tipos mais aplicados são a Crioterapia, que funciona com a aplicação de frio e calor, a Cinesioterapia, com órteses e exercícios, e a Estimulação Elétrica, com pequenos choques.

Além desses, ainda se utilizam os procedimentos cirúrgicos. Eles são indicados para liberar o tendão ou interferir na trajetória do nervo. No entanto, a cirurgia para espasticidade costuma ser a última alternativa, quando remédios e fisioterapia não fizeram o efeito desejado.

Cirurgia minimamente invasiva

cirurgia minimamente invasiva é um dos métodos cirúrgicos mais indicados, pois protege a anatomia do paciente e preserva o corpo ao máximo. Além disso, garante uma recuperação mais rápida e causa menos prejuízos internos.

Dr. Cesar Casarolli, neurocirurgião fundador da Neurocop, possui vasta experiência em cirurgia para espasticidade com foco no procedimento minimamente invasivo.

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Postado em Doenças Neurológicas por Neurocop