A esclerose lateral amiotrófica (ELA) trata-se de uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta os neurônios, provocando a paralisia motora que se agrava progressivamente e de maneira irreversível.
Para saber mais sobre as causas, sintomas e tratamentos da doença, continue lendo este artigo!
Causas da esclerose lateral amiotrófica
A ELA resulta de uma degeneração progressiva de neurônios, em geral, dos que controlam as atividades motoras do corpo. O que dispara esse problema pode ser de fatores genéticos, sendo hereditário ou não. Porém, a grande parte dos casos tem causas desconhecidas.
Principais sintomas da doença
Com a degeneração progressiva dos neurônios, o paciente vai perdendo pouco a pouco a capacidade de fazer movimentos voluntários simples, como sentar, levantar, caminhar, deglutir e até mesmo falar.
Dentre os principais sintomas da esclerose lateral amiotrófica estão:
- Maior produção de saliva e facilidade de engasgar;
- Gagueira;
- Problemas para respirar;
- Mudanças na voz;
- Fraqueza muscular;
- Cãibras musculares que começam nas mãos, pés ou língua;
- Rigidez e contrações musculares;
- Perda de peso;
- Dificuldade em realizar movimentos do cotidiano.
Esses são os primeiros sintomas da doença, porém, com o avanço dela podem surgir sintomas mais severos, como a cabeça caída, problemas na fala, paralisia e atrofia muscular.
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Tratamentos mais comuns
Infelizmente, a esclerose lateral amiotrófica não tem cura. Portanto, os tratamentos visam apenas evitar o rápido avanço da doença e prolongar o tempo de vida do paciente.
Para melhorar a qualidade de vida do portador da doença, é indicado o trabalho de uma equipe multidisciplinar com fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, neurologistas etc, de acordo com a necessidade do paciente.
Além da administração de medicamentos, o paciente com esclerose lateral amiotrófica pode usar como tratamento sessões de fisioterapia, alimentação específica, traqueostomia, fonoaudiologia, terapia ocupacional etc.
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Casos conhecidos de esclerose lateral amiotrófica
Alguns casos de pacientes que convivem com a esclerose lateral amiotrófica, superando desafios a cada dia, são bastante conhecidos. Veja dois abaixo!
Stephen Hawking
O físico inglês Stephen Hawking foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos de idade e, apesar das dificuldades e limitações decorrentes da doença, casou-se duas vezes, fez descobertas científicas, publicou livros e artigos, lecionou aulas e recebeu diversos reconhecimentos por seu trabalho.
Stephen Hawking faleceu em março de 2018, aos 76 anos, tendo vivido 50 anos a mais do que a expectativa de vida dada pelos médicos.
Kito Aya
Outro caso famoso é o de Kito Aya, uma garotinha japonesa que enfrentou a doença dos 15 aos 25 anos. Sua história comovente de superação foi base para uma novela e um livro depois de sua morte.
Como a Clínica Neurocop pode ajudar
O Dr. Cesar Casarolli, neurocirurgião fundador da Neurocop, possui vasta experiência em doenças neurológicas, atuando sempre com foco no bem-estar do paciente.
Caso reconheça um ou mais sintoma, procure ajuda especializada ou agende uma avaliação. O diagnóstico precoce é fundamental para garantir a qualidade de vida do paciente.