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Epilepsia infantil: conheça os principais tratamentos para a doença

22 de agosto de 2018
Epilepsia Infantil

epilepsia infantil é mais comum do que se imagina e se caracteriza por uma série de convulsões sofridas pela criança. Esse termo teve origem no idioma grego e quer dizer “evento inesperado”. Desde 1873, a literatura da medicina já registra ocorrências dessa condição neurológica. Quando afetado por esse problema, o cérebro tem seus sinais elétricos entre as células nervosas interrompidos, temporariamente.

É importante destacar que as crises epiléticas costumam ser divididas em dois grupos (conforme seu campo de prejuízo ao cérebro): quando ocorrem em um único hemisfério, são denominadas parciais; já nos casos em que atingem todo o sistema nervoso, são chamadas de generalizadas.

Por ser um problema que aflige milhares de crianças brasileiras, separamos os principais detalhes sobre a epilepsia infantil e seus tratamentos. Confira!

Meu filho teve uma convulsão, ele tem epilepsia infantil?

É comum que os pais acreditem que a criança possui epilepsia caso tenha uma convulsão. Porém, há outros problemas que ocasionam essa reação do corpo, como é o caso das convulsões febris e dos desmaios por queda de pressão. Para identificar uma crise epilética, é importante se atentar a alguns sinais específicos:

  • Crises convulsivas sem motivo aparente;
  • Fortes contrações musculares;
  • Transpiração excessiva;
  • Movimentos anormais e involuntários;
  • Alterações bucais.

Como agir no momento da crise?

Um dos pontos importantes, durante as crises, é ser pró-ativo e manter a maior tranquilidade possível para agir. Isso porque, embora pareça o contrário, o seu pequeno não sente dor enquanto convulsiona, pois está desacordado. Ainda que não se possa interromper a crise, há como evitar maiores riscos à criança seguindo os seguintes passos:

  • Coloque-a deitada de costas em um local confortável (ou de lado, caso esteja babando);
  • Retire de perto objetos e acessórios que possam machucá-la;
  • Coloque um pano entre os dentes dela, para evitar que morda a língua;
  • Erga o queixo dela, facilitando a passagem do ar.

O que não fazer?

Atente-se ao fato de que muitas crendices populares e literaturas equivocadas podem orientar mal. Algumas atitudes não devem ser tomadas durante as crises, como:

  • Não segure a criança, enquanto ela debate o corpo;
  • Não sacuda seu corpo ou a desfira algum tapa;
  • Não jogue água sobre ela.

Como tratar a epilepsia infantil?

O objetivo do tratamento contra a epilepsia é evitar que ocorram as convulsões. Para tanto, existem medicações que costumam ser prescritas. No entanto, esses antiepiléticos ou anticonvulsivos possuem alguns efeitos colaterais desagradáveis à criança. Por esse motivo, é comum que demore um pouco até que o especialista encontre o tratamento ideal para cada caso específico.

A alimentação cetogênica também é indicada, que trata-se de uma dieta que valoriza as gorduras e tem baixa quantidade de carboidratos. Além disso, há tratamentos com estímulos elétricos, porém só indicados a crianças maiores de 12 anos.

Outra possibilidade é a cirurgia no cérebro, a qual costuma ser cogitada após os demais tratamentos com medicações não apresentarem resultados satisfatórios. A operação retira o conjunto de células responsáveis pelas crises, para tentar deixar o cérebro funcionando com o máximo de qualidade possível.

Clínica Neurocop: especialista em neurocirurgia funcional

Para tratar casos de epilepsia na infância, é necessário muita calma por parte dos pais. Isso porque, a criança precisa se sentir tranquilizada e segura. Para que os responsáveis também sintam segurança no tratamento, é essencial a busca por médicos de confiança e qualidade.

Dr. Cesar Casarolli, neurocirurgião fundador da Neurocop, é especialista em cirurgia de epilepsia infantil com foco na técnica de neurocirurgia funcional, a qual trata-se de uma subespecialidade da neurocirurgia que tem o objetivo de corrigir alterações do sistema nervoso central ou periférico.

Com essa técnica, é possível tratar doenças, como a epilepsia infantil, por meio de procedimentos menos invasivos e, assim, garantir uma recuperação mais rápida e com menos chances de complicações.

Quer saber mais? Agende uma avaliação!

Postado em Doenças Neurológicas por Neurocop