A incidência de dor crônica tem avançado conforme crescem os hábitos prejudiciais à saúde, como sedentarismo, má alimentação, estresse e consumo exagerado de álcool, entorpecentes ou psicoativos. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou que entre 2005 e 2015 houve um aumento de 18% na incidência de depressão no mundo, aspecto que também pode ser relacionado com a dor crônica.
Alguns problemas de saúde podem trazer sérios riscos, tanto pela dificuldade de diagnóstico como pelos sintomas incômodos que interferem na qualidade de vida do paciente. É o caso da dor neuropática, uma condição neurológica causada por danos ao sistema nervoso central. Resultado de lesões que ocorrem nos nervos, na medula espinhal ou até mesmo no cérebro, a dor neuropática é uma das síndromes dolorosas mais complexas e exige tratamento especializado e multidisciplinar. A seguir, saiba mais sobre o tratamento da dor neuropática, suas causas, e como é feito o diagnóstico.
Pessoas com doenças neurodegenerativas possuem mais uma alternativa de tratamento, com método seguro e minimamente invasivo: a neurocirurgia funcional, que oferece resultados satisfatórios na melhora das funções cognitivas do paciente. A neurocirurgia funcional é uma subespecialidade da neurocirurgia e possui o objetivo principal de corrigir alterações do sistema nervoso central ou periférico, que causam uma maior resposta à dor. Por meio desse tratamento, é possível restabelecer algumas funções neurológicas, contribuindo para uma maior independência e qualidade de vida ao paciente.