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Saiba como o neuroestimulador medular ajuda no tratamento da dor

10 de outubro de 2018
Tratamento da Dor

A dor é um sintoma incapacitante que pode afetar significativamente as tarefas cotidianas e a qualidade de vida de qualquer pessoa. Por outro lado, a medicina oferece cada vez mais alternativas eficazes para o tratamento da dor. Um exemplo disso é um novo sistema chamado “neuroestimulador medular”, em que são aplicados impulsos elétricos sobre a medular espinhal com o objetivo de aliviar os impulsos dolorosos.

O procedimento, que é comprovadamente seguro, possui o objetivo principal de agir no tratamento da dor, principalmente as de forte intensidade que não obtiveram resultados satisfatórios com o tratamento convencional.

Como funciona o neuroestimulador medular no tratamento da dor?

A neuroestimulação medular age interrompendo os sinais de dor transmitidos da medula espinhal para o cérebro.  Durante o procedimento, o sistema neuroestimulador medular é implantado no paciente, sendo ligado a um dispositivo semelhante a um marca-passo, em que são liberados estímulos leves sobre a medula. Essa ação bloqueia os impulsos dolorosos, antes que eles sejam transmitidos ao cérebro.

Indicações do tratamento com neuroestimulador medular

A neuroestimulação medular é indicada, especialmente, para o alívio e tratamento da dor crônica de origem neuropática e persistente. No entanto, esse procedimento só é recomendado nos casos em que não houveram resultados satisfatórios com outros tipos de tratamentos disponíveis, tais como: cirurgia, medicações, fisioterapia e tratamentos complementares com acupuntura e hidroterapia, por exemplo.

O sistema neuroestimulador medular pode ser implantado em pacientes no tratamento da dor de diversas etiologias, tais como:

  • Dores causadas por doenças neurológicas;
  • Dor crônica no pescoço;
  • Dor na coluna torácica e lombar;
  • Dor nos braços, mãos, pernas e pés, que podem se originar por distúrbios de nervos ou por problemas na coluna;
  • Distrofia simpático-reflexa;
  • Dores causadas por doenças vasculares;
  • Dores de causas cardiológicas: angina;
  • Dores de causas oncológicas.

O procedimento é contraindicado em caso de doenças pulmonares ou cardíacas, em que a anestesia não é recomendada e em caso de distúrbios de coagulação.

Benefícios da neuroestimulação medular

  • Ameniza efetivamente a dor na região;
  • Melhora a autonomia do paciente em atividades cotidianas;
  • Promove mais qualidade de vida;
  • Reduz a necessidade do uso excessivo de medicamentos analgésicos;
  • O tratamento é seguro e reversível e não há risco de danos nas estruturas neurológicas.
  • É possível ajustar o sistema de acordo com a intensidade da dor;
  • Pode ser utilizado em conjunto com outro tratamento da dor, otimizando os resultados.

É importante enfatizar que a melhor opção de tratamento da dor depende de diversos fatores como o tipo de dor, a intensidade e a resposta aos demais tratamentos convencionais.  Dessa forma, antes de se submeter ao procedimento, é importante consultar um médico especialista em dor, que é o profissional habilitado para realizar uma avaliação completa do paciente e indicar o tratamento adequado, garantindo mais autonomia e qualidade de vida ao paciente.

neurocirurgião Dr. Cesar Casarolli (CRM 78.717), fundador e diretor da Clínica Neurocop, é especialista em coluna e dores crônicas. Além disso, o médico é membro da equipe de neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, sendo especialista em cirurgia minimamente invasiva para a dor.

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Postado em Dor no Corpo por Aquiles Casabona