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Conheça as doenças neurodegenerativas que podem ser tratadas com neurocirurgia funcional

17 de outubro de 2018
Doenças Neurodegenerativas

Pessoas com doenças neurodegenerativas possuem mais uma alternativa de tratamento, com método seguro e minimamente invasivo: a neurocirurgia funcional, que oferece resultados satisfatórios na melhora das funções cognitivas do paciente.

A neurocirurgia funcional é uma subespecialidade da neurocirurgia e possui o objetivo principal de corrigir alterações do sistema nervoso central ou periférico, que causam uma maior resposta à dor. Por meio desse tratamento, é possível restabelecer algumas funções neurológicas, contribuindo para uma maior independência e qualidade de vida ao paciente.

A técnica consiste em uma estimulação elétrica ou química, por meio do uso de eletrodos na coluna e no cérebro, sistemas de infusão de medicamentos analgésicos na coluna e radiofrequência. Esse tipo de procedimento é minimamente invasivo e de baixo risco para tratar doenças neurodegenerativas.

As principais doenças neurodegenerativas tratadas com neurocirurgia funcional

A neurocirurgia funcional é indicada para tratar doenças degenerativas, que afetam o sistema nervoso, principalmente, nos casos em que o tratamento convencional não foi efetivo.

Esse tipo de doença costuma evoluir gradativamente, afetando, aos poucos, as funções cognitivas e motoras do paciente. Embora não seja possível alcançar a cura de doenças neurodegenerativas, a neurocirurgia funcional age amenizando as alterações nos movimentos, a sensibilidade à dor e as perdas das funções cognitivas.

Conheça, a seguir, as principais doenças neurodegenerativas que podem ser tratadas com neurocirurgia funcional:

Dor crônica

dor crônica é um problema incapacitante, que afeta significativamente a qualidade de vida de qualquer pessoa. O tratamento com neurocirurgia funcional possibilita bloquear os impulsos dolorosos e as contrações dos nervos periféricos, promovendo uma analgesia no local e o alívio imediato da dor.

Mal  de Parkinson

A neurocirurgia funcional também é eficaz em distúrbios de movimento, causados pela Doença de Parkinson. Nesse caso, a terapia é focada em controlar os movimentos involuntários causados pela doença, por meio da implantação de um eletrodo no cérebro.

Mal  de Alzheimer

Alzheimer é uma das principais doenças neurodegenerativas e provoca, lentamente, a morte de neurônios, comprometendo as funções cognitivas do paciente. O tratamento com a cirurgia funcional visa retardar o avanço da doença e proteger as funções cognitivas.

Epilepsia

epilepsia causa uma desordem na atividade das células nervosas no cérebro, ocasionando as convulsões. A terapia com neurocirurgia funcional possibilita amenizar os transtornos causados por intensas crises convulsivas, evitando novas crises.

Esclerose múltipla

esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa que afeta também o sistema imunológico, fazendo-o atacar as células saudáveis do organismo. A neurocirurgia funcional age reduzindo as lesões no cérebro, nos nervos ópticos e na medula espinhal.

Doenças psiquiátricas 

Algumas doenças psiquiátricas graves, como depressão, TOC e Síndrome de Tourette, que não são tratáveis clinicamente, também possuem resultados satisfatórios com a neurocirurgia funcional, sobretudo, no que diz respeito à redução dos sintomas e melhoria da qualidade de vida.

Antes de realizar qualquer procedimento, é importante conversar com o neurocirurgião, sobre os riscos e benefícios desse tipo de tratamento. O profissional é responsável por orientar e indicar o melhor tipo de tratamento, de acordo com a necessidade específica de cada paciente.

neurocirurgia funcional é uma das especialidades do Dr. Cesar Casarolli (CRM 78.717), neurocirurgião e fundador da Clínica Neurocop. Além disso, o especialista é membro da equipe de neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e possui alta experiência em cirurgia minimamente invasiva para abordagem da coluna vertebral, por meio de cânulas e agulhas ablativas. Caso precise da ajuda de um especialista, agende uma avaliação!

Postado em Doenças Neurológicas por Aquiles Casabona