Apesar de ainda não ter cura, a medicina evoluiu muito nos últimos anos quanto às possibilidades de tratamento para o Mal de Parkinson. Além de remédios, o paciente pode optar pela cirurgia para Parkinson, a qual vem apresentando ótimos resultados e possibilitando uma melhor qualidade de vida para quem sofre com o problema.
Estudada desde o século 19, quando o inglês James Parkinson (1755-1824) publicou o artigo “Um Ensaio sobre a Paralisia Agitante”, a doença ainda é um mistério em muitos aspectos para a comunidade científica.
Ainda hoje, os tratamentos mais comuns para o Doença de Parkinson são medicamentos que fazem a função da dopamina, a qual deixa de ser produzida quando ocorre a doença. Contudo, os remédios ao longo do tempo deixam de fazer o mesmo efeito e sua ação se torna muito limitada.
Mal de Parkinson
A Doença de Parkinson é crônica e progressiva. O problema ocorre quando há morte das células no cérebro, na área conhecida como “substância negra”, que é responsável pela produção de dopamina (neurotransmissor que controla os movimentos do corpo, entre outras funções).
As causas para a morte dessas células não são conhecidas. A doença pode acometer pessoas de todas as idades, mas de acordo com estatísticas, a grande maioria dos pacientes estão na faixa etária de 55 a 75 anos.
Estima-se que cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo sofra com o problema, sendo que somente no Brasil são aproximadamente 200 mil pacientes.
Sintomas do Mal de Parkinson
Os pacientes de Mal de Parkinson, geralmente, não sabem dizer quando os sintomas começaram. Isso porque os primeiros sinais são sutis, caracterizados por pequenos tremores e lentidão nos movimentos da mão ou diminuição do tamanho das letras ao escrever, por exemplo.
Com a progressão da doença, ocorrem os tremores mais evidentes (principal característica da doença), mas também podem surgir rigidez muscular, distúrbios na fala e dificuldade de engolir.
Cirurgia para Parkinson
A Cirurgia para Parkinson é um dos meios mais eficazes para o tratamento do problema, uma ótima solução para os pacientes não ficarem reféns dos medicamentos para controlar a doença.
Devido ao investimento em pesquisas sobre a doença, existem procedimentos de alta tecnologia e minimamente invasivos, que garantem a recuperação da coordenação motora em pouco tempo após a cirurgia.
Porém, nem todos os pacientes estão aptos a sua realização. O tratamento é indicado apenas para 10% ou 15% das pessoas que sofrem com a doença. A avaliação é realizada por meio de exames e questionários, sendo que alguns dos itens que são levados em considerados são idade, ausência de demência e mínimo de cinco anos com o diagnóstico da doença.
A operação consiste na implantação de eletrodo no cérebro, que controla os movimentos involuntários causados pela doença e prolonga a vida do paciente. Uma pequena incisão é feita no crânio por onde uma sonda de um milímetro acessa o cérebro. Só é aplicada anestesia local, portanto a pessoa fica acordada durante todo o procedimento.
O eletrodo ou chip é controlado por um marca-passo, que fica localizado abaixo da pele, na região da clavícula. A troca da bateria do equipamento é recomendada de quatro a seis anos.
Além de ajudar a controlar os sintomas da doença, a Cirurgia para Parkinson reduz a necessidade dos medicamentos, que possuem efeitos colaterais e não trazem resultados em longo período.
Clínica Neurocop: especialista em Cirurgia para Parkinson
Na Clínica Neurocop, o paciente conta com um time de especialistas em Cirurgia para Parkinson. O diretor e fundador da clínica, Dr. Cesar Casarolli (CRM 78717), é membro da equipe de neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, sendo um dos especialistas conceituados de São Paulo com maior experiência em cirurgia minimamente invasiva.
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