Pessoas com doenças neurodegenerativas possuem mais uma alternativa de tratamento, com método seguro e minimamente invasivo: a neurocirurgia funcional, que oferece resultados satisfatórios na melhora das funções cognitivas do paciente.
A neurocirurgia funcional é uma subespecialidade da neurocirurgia e possui o objetivo principal de corrigir alterações do sistema nervoso central ou periférico, que causam uma maior resposta à dor. Por meio desse tratamento, é possível restabelecer algumas funções neurológicas, contribuindo para uma maior independência e qualidade de vida ao paciente.
A técnica consiste em uma estimulação elétrica ou química, por meio do uso de eletrodos na coluna e no cérebro, sistemas de infusão de medicamentos analgésicos na coluna e radiofrequência. Esse tipo de procedimento é minimamente invasivo e de baixo risco para tratar doenças neurodegenerativas.
As principais doenças neurodegenerativas tratadas com neurocirurgia funcional
A neurocirurgia funcional é indicada para tratar doenças degenerativas, que afetam o sistema nervoso, principalmente, nos casos em que o tratamento convencional não foi efetivo.
Esse tipo de doença costuma evoluir gradativamente, afetando, aos poucos, as funções cognitivas e motoras do paciente. Embora não seja possível alcançar a cura de doenças neurodegenerativas, a neurocirurgia funcional age amenizando as alterações nos movimentos, a sensibilidade à dor e as perdas das funções cognitivas.
Conheça, a seguir, as principais doenças neurodegenerativas que podem ser tratadas com neurocirurgia funcional:
Dor crônica
A dor crônica é um problema incapacitante, que afeta significativamente a qualidade de vida de qualquer pessoa. O tratamento com neurocirurgia funcional possibilita bloquear os impulsos dolorosos e as contrações dos nervos periféricos, promovendo uma analgesia no local e o alívio imediato da dor.
Mal de Parkinson
A neurocirurgia funcional também é eficaz em distúrbios de movimento, causados pela Doença de Parkinson. Nesse caso, a terapia é focada em controlar os movimentos involuntários causados pela doença, por meio da implantação de um eletrodo no cérebro.
Mal de Alzheimer
O Alzheimer é uma das principais doenças neurodegenerativas e provoca, lentamente, a morte de neurônios, comprometendo as funções cognitivas do paciente. O tratamento com a cirurgia funcional visa retardar o avanço da doença e proteger as funções cognitivas.
Epilepsia
A epilepsia causa uma desordem na atividade das células nervosas no cérebro, ocasionando as convulsões. A terapia com neurocirurgia funcional possibilita amenizar os transtornos causados por intensas crises convulsivas, evitando novas crises.
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa que afeta também o sistema imunológico, fazendo-o atacar as células saudáveis do organismo. A neurocirurgia funcional age reduzindo as lesões no cérebro, nos nervos ópticos e na medula espinhal.
Doenças psiquiátricas
Algumas doenças psiquiátricas graves, como depressão, TOC e Síndrome de Tourette, que não são tratáveis clinicamente, também possuem resultados satisfatórios com a neurocirurgia funcional, sobretudo, no que diz respeito à redução dos sintomas e melhoria da qualidade de vida.
Antes de realizar qualquer procedimento, é importante conversar com o neurocirurgião, sobre os riscos e benefícios desse tipo de tratamento. O profissional é responsável por orientar e indicar o melhor tipo de tratamento, de acordo com a necessidade específica de cada paciente.
A neurocirurgia funcional é uma das especialidades do Dr. Cesar Casarolli (CRM 78.717), neurocirurgião e fundador da Clínica Neurocop. Além disso, o especialista é membro da equipe de neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e possui alta experiência em cirurgia minimamente invasiva para abordagem da coluna vertebral, por meio de cânulas e agulhas ablativas. Caso precise da ajuda de um especialista, agende uma avaliação!